Para realizar-mos uma análise prospectiva do que o envelhecimento demográfico bem como lar idosos, afigura para todos nós sociedade, surge a necessidade de nos basear-mos em diferentes extensões ou grandezas, sendo estas:
1. Contingente declínio da população activa e ancianidade da mão de-obra;
2. Tensão sobre os regimes de pensão e nas finanças públicas provocada pelo número crescente de reformados e pela decrescimento da população em idade activa;
3. Indigência crescente de auxílios de saúde e pronto-socorro às pessoas idosas;
4. Multiplicidade dos recursos e das carências dos idosos.
As projecções de população ajuizada numa ligeira subida da abastança, num aumento moderado da esperança de vida e num saldo migratório positivo indicia uma estrutura etária envelhecida. Os idosos não findarão de aumentar em valor absoluto e em importância relativa, perspectivando-se que ultrapassem os jovens entre os anos 2010 e 2015.
A partir de 2010 o incremento da população idosa será o efeito conjugado da diminuição da população jovem e da população em idade activa. O índice de envelhecimento sofrerá uma subida permanente aproximando-se dos 112 idosos por cada 100 jovens em 2020 (cerca de 84 em 1995).
O pesadume dos idosos atingirá os 18,1% em 2020, enquanto a percentagem de jovens diminuirá para 16,1% (14,7% e 17,6% em 1995, respectivamente).
Paralelamente assistir-se-á ao aumento de proporção da população com 75 e mais anos que se elevará a 7,7% em 2020, contra 5,6% em 1995. Como resultado desta evolução prevê-se que o índice de longevidade continue a aumentar e atinja o seu valor máximo no ano de 2010: cerca de 45 indivíduos com 75 e mais anos por cada 100 com 65 e mais anos.