A “criação de uma rede solidária de cantinas sociais para quem não tem duas refeições diárias é uma das novidades do protocolo assinado — documento que o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, diz ser resultado de “uma enorme capacidade de diálogo” do executivo. Os moldes da rede estão por definir mas a ideia é que todas as “instituições que reúnam condições para a confecção de refeições” possam entrar e que se acautele a “possibilidade de as refeições poderem ser fornecidas às famílias para consumo fora da instituição’.
Já Lino Maia, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, sublinhou como um dos aspectos positivos o facto de os pais passarem a poder escolher entre ateliers de tempos livres de IPSS e as actividades de enriquecimento curricular das escolas, sem terem que pagar mais se optarem por estas últimas. Clarificado fica que as vagas extras que creches e lares criem, na sequência da flexibilização das regras de funcionamento, serão comparticipadas como as que já existem.