Fisiopatologia do envelhecimento


Sendo o envelhecimento e a morte evolução fatal de todo o ser vivo, e dado o avanço das ciências biológicas, é de admirar que a natureza do fenómeno ainda permita hipóteses e dê azo a conjecturas que revelam desconhecimento e incerteza.
Como e quando o envelhecimento começa?
Porquê uma alteração biológica que nos condena ao declínio mais ou menos rápido, mais ou menos acentuado, de todas as faculdades até ao «exitus letalis»? Como a lanterna que brilha sempre com a mesma intensidade até à última gota de azeite… a vida poderia conceder-nos a regalia dum vigor perene que se extinguisse bruscamente… Envolvemos em figuras de rectórica e conceitos filosóficos o facto inelutável de morrer, assim como o longo ou breve caminho que a ele conduz. E isso apenas significa que pouco ou nada sabemos de positivo!
Admite-se, hoje, que o envelhecimento tenha origem em alterações enzimáticas do metabolismo celular, conduzindo a perturbações da síntese proteica, donde resultam a progressiva transformação estrutural de tecidos e órgãos e consequentes modificações funcionais. Mas, o que determina o seu início? Uma sinalização genética?… De facto a longevidade é uma qualidade hereditária, como que um destino a que a vida celular está sujeita, e lhe marca um limite. Mas é irrecusável que outros factores interferem neste comportamento, reduzindo ou ampliando o que a herança nos transmite.

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